Europeus visam zerar a poluição por CO2 na atmosfera até 2030, seguindo promessas à ONU
Na terça (18), uma reunião entre o Parlamento Europeu aprovou a reforma do mercado de carbono na União Européia. A partir de agora, as empresas que passarem da taxa limite de emissão de CO2, deverão comprar licenças de emissão ainda mais caras.
Quanto maior o preço das licenças, mais motivadas as empresas poluentes estarão para buscarem alternativas menos perigosas ao meio ambiente. A votação no parlamento contou com 413 votos a favor da reforma, 167 contra e 57 abstenções.
LEIA TAMBÉM:
Ursula Von der Leyen, a presidente do Parlamento, comemorou a decisão e afirmou que a Europa deverá se tornar o primeiro continente “climaticamente neutro”:
“Há dois anos atrás, nós apresentamos as leis para entregarmos o #EUGreenDeal (acordo da União Européia verde). Com os votos de hoje, nós alcançamos mais um marco. Gostaria de agradecer à @Europarl_EN pelo suporte, e convidar os Estados membros para tomar agora os últimos passos. Juntos, nós faremos da Europa o primeiro continente climaticamente neutro” – escreveu Von der Leyen, no Twitter.
2 years ago we presented the laws to deliver the #EUGreenDeal
With today’s votes, we reach another milestone.
I want to thank @Europarl_EN for its support, and call on Member States to now take the final steps.
Together, we will make Europe the first climate neutral continent.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 18, 2023
Além dos altos preços cobrados pelas licenças de emissão de carbono, a UE ainda reduz, com o passar do tempo, as licenças disponíveis. Desta forma, as companhias se vêem obrigadas a reduzirem as emissões de poluentes.
Por enquanto, a decisão abrange apenas às indústrias na superfície. Em breve, a UE pretende alcançar as emissões em vôos e incineradoras de resíduos. A meta final é alcançar tudo isso até o ano de 2030.
Sugestão de pauta