Nota brasileira significa uma atitude firme como membro temporário do Conselho de Segurança da ONU
Na terça (18), o Brasil, como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, condenou o teste nuclear mais recente da Coréia do Norte. O fato ocorreu na última quinta (13).
O teste norte-coreano contou com o uso de combustível sólido, pela primeira vez. O novo composto ajuda o míssil a se tornar mais eficiente e mais complicada a detecção. Kim Jong-un, líder e ditador do país, comentou que a ogiva provocará “uma crise de segurança mais clara, com extrema inquietação e horror, até que abandonem seus pensamentos sem sentido e atos imprudentes”. A fala teve objetivo de amedrontar aos EUA e Coréia do Sul.
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O Itamaraty, em Brasília, emitiu uma nota contra a situação, visando uma desnuclearização dos norte-coreanos:
“Em linha com sua atuação como membro não permanente do Conselho de Segurança, o Brasil defende que o engajamento político e diplomático é o melhor caminho para alcançar o objetivo de uma Península Coreana estável, pacífica e livre de armas nucleares. O Brasil continuará a desempenhar papel construtivo com vistas à criação de condições necessárias para a redução de tensões e retomada de negociações para desnuclearização da Península Coreana” – afirmou o Itamaraty.
Pelos últimos meses, a Coréia do Norte vem ameaçando não apenas aos EUA e a Coréia do Sul, mas também ao Japão. Os últimos testes balísticos e nucleares passaram literalmente por cima dos japoneses, provocando alarmes de emergência em vários pontos do país. A população, sem jamais esperar um ataque, buscava abrigos subterrâneos o mais rápido possível.
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