Presença do USS Milius agravou ainda mais as relações na fronteira marítima entre os países e serviu como mensagem à China
No domingo (16), o navio de guerra norte-americano, USS Milius, cruzou o Estreito de Taiwan, a fronteira marítima entre a ilha e a China. A manobra, considerada completamente arriscada e agravante às tensões entre os dois países, obrigou aos chineses a monitorarem a passagem.
A Marinha dos EUA comunicou que a passagem fazia parte do “trânsito rotineiro” pelo estreito. Não convencidos, os chineses organizaram o Comando de Teatro do Leste das Forças Armadas e ordenaram que seguissem o navio até o fim da manobra.
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Nada de ruim aconteceu na ocasião, mas as relações entre China, EUA e Taiwan ficaram ainda mais abaladas. Os chineses, por sua vez, enxergaram uma ameaça e provocação por parte dos norte-americanos. Taiwan enxergou como uma atitude de proteção, sentindo-se mais seguros em relação à China.
As relações entre Taiwan e Estados Unidos tiveram um grande avanço após a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, ter visitado a cidade de Los Angeles. No dia, ela conversou com o presidente da Câmara norte-americana, Kevin McCarthy.
A China, que insiste que Taiwan faz parte de seu território desde sempre, já alertou aos EUA sobre o perigo de se intrometer nas relações. Uma guerra direta entre as duas superpotências seria catastrófica e provocaria um conflito global.
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