O condenado praticou os atos em diversas pessoas
Um pastor foi condenado a 40 anos e 20 dias de prisão, após cometer assédio sexual em Tubarão. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o condenado praticou o ato contra 13 vezes.
Inicialmente, o homem teria se aproveitado de problemas pessoais como desentendimentos familiares, conflitos conjugais, desejo de engravidar, entre outras situações para impor os atos libidinosos que auxiliariam na resolução dos problema das vítimas.
A decisão da Justiça baseou-se no artigo 215 do Código Penal por 13 vezes, por praticar violação sexual mediante fraude contra nove vítimas – oito com uma conduta e um caso em que a prática ocorreu ao menos cinco vezes.
Nesse sentido, oito mulheres e um homem, e duas das vítimas adolescentes, sofreram abusos. Conforme a investigação, os crimes vinham sendo praticados desde pelo menos 2011 e seguido até 2021.
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A condenação do pastor
“As investigações e a instrução processual revelaram que as condutas ocorreram em datas diversas, ao longo dos anos, contra vítimas distintas. O réu adotava sempre o mesmo modo de agir, ludibriando os ofendidos, por algum motivo fragilizados emocionalmente, para praticar os crimes sexuais em momentos que chamava de oração”, comenta a Promotora de Justiça Substituta Vanessa Cristine da Silva de Oliveira, da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão.
Além disso, o réu já estava preso preventivamente desde 4 de novembro de 2022. Além da pena privativa de liberdade, o pastor indenizará as vítimas no valor total de R$ 71 mil. Por fim, sete das vítimas receberão o valor de R$ 7 mil e ainda, uma das vítimas, que sofreu a prática por cinco vezes, receberá o valor de R$ 15 mil.
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