País considera inaceitáveis as ameaças feitas através dos exercícios militares de invasão ao redor da ilha, por parte da China
As tensões entre China e Taiwan estão no ápice desde tempos históricos, quando se separaram através de uma guerra civil. A possibilidade de uma guerra entre os países já parece inevitável a essa altura. Quem confirma a atitude de defesa de Taiwan é Joseph Wu, ministro das Relações Exteriores da ilha:
“Veja os exercícios militares e também sua retórica, eles parecem estar tentando se preparar para lançar uma guerra contra Taiwan. O governo taiwanês vê a ameaça militar chinesa como algo que não pode ser aceito e nós a condenamos” – analisou Wu.
“Os líderes chineses vão pensar duas vezes antes de decidirem usar a força contra Taiwan. Não importa se será em 2025 ou 2027, ou mesmo além, Taiwan simplesmente precisa se preparar” – finalizou o ministro, em clara postura de previsão de uma guerra em larga escala.
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A China realizou, durante três dias, exercícios militares ao redor da ilha de Taiwan, formando um cerco pelo país. As Forças Armadas chinesas utilizaram navios de guerra, helicópteros, artilharia e munição real durante as preparações. Eles simularam uma invasão clara e rápida à ilha.
Porém, mesmo após o término dos exercícios, Taiwan continua detectando a presença dos navios e caças ao redor da ilha. O fato demonstra que a China está preparada para atacar Taiwan a qualquer momento a partir de agora. A situação é bastante parecida com quando a Rússia se preparou para invadir a Ucrânia, também formando cercos e usando munições reais nos treinamentos.
O presidente da China, Xi Jinping, demonstrou total irritação e incômodo ao ver a presidente de Taiwan visitando os EUA, em Los Angeles. A reunião entre taiwaneses e norte-americanos firma uma relação de estratégia de defesa e ampliação de relações gerais entre os países. Os chineses, por sua vez, consideram Taiwan como parte de seu território, por isso a reação de ira e total ameaça à ilha.
Os EUA já declararam apoio à Taiwan, onde fornecerão armamentos e o máximo de equipamentos para defesa da ilha, assim como fazem com a Ucrânia. No entanto, a China não demonstra receio de travar uma guerra direta contra os EUA em resposta, ao contrário da Rússia.
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