Possibilidade de uma invasão cresce a medida que a presidente Tsai Ing-wen firma relações internacionais
Nesta sexta (7), as Forças Armadas da China enviaram mais poderio militar para o entorno da ilha de Taiwan. Navios de guerra, helicópteros e até caças rodeiam o país que eles consideram como parte do território chinês.
Essa atitude é uma resposta aos encontros da presidente taiwanesa Tsai Ing-wen com os EUA, em Los Angeles. A China se irrita com qualquer comunicação que o mundo faça com Taiwan sem passar por eles. Em resposta, Tsai diz que Taiwan é um país livre e independente:
“Mostramos à comunidade internacional que Taiwan está mais unida no momento de enfrentar a pressão e as ameaças. Não vamos parar de interagir com o mundo, apesar dos obstáculos” – rebateu a presidente da ilha.
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A insistência da China em querer afirmar posse do território de Taiwan se demonstra parecida com o conflito entre Rússia e Ucrânia. A movimentação de tropas para cercar a ilha também se parece com o cerco formado à Ucrânia, antes da invasão russa. Isso faz com que o mundo volte os olhos para o continente asiático.
É o segundo dia consecutivo das ameaças chinesas à Taiwan. Ontem (6), o Ministério da Defesa da ilha avistou três navios de guerra e um helicóptero no estreito que separa os dois países.
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