Membros da OTAN, a Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca buscarão se defender de quaisquer possíveis ataques russos pelo ar
Na última semana, a Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca, através de seus comandantes das Forças Aéreas, demonstraram preocupação e união contra quaisquer possíveis ameaças da Rússia. Em reunião, eles assinaram uma “carta de intenções”, com objetivo de formar uma defesa aérea unificada e fortificada em torno deles próprios.
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Com previsão de início em breve e conclusão no início de 2024, a operação será realizada através dos moldes já consolidados da OTAN. Os países envolvidos visam monitorar com frequência suas fronteiras com a Rússia, com atenção para qualquer movimentação suspeita.
“À luz da situação de segurança, a cooperação e a unidade entre nações com ideias semelhantes são fundamentais. Por esta razão, estamos determinados a tomar medidas combinadas, com o objetivo de aprimorar e melhorar nossa capacidade de conduzir operações militares” – diz trecho da carta, assinada pela Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega.
“Gostaríamos de ver se podemos integrar mais a nossa vigilância do espaço aéreo, para que possamos usar dados de radar dos sistemas de vigilância uns dos outros de forma coletiva. Hoje nós não estamos fazendo isso” – disse Jan Dam, major-general da Força Aérea da Dinamarca.
Os países nórdicos em questão sempre mantiveram uma posição neutra, perante aos conflitos mundiais. Tal movimentação de colaboração e defesa em conjunto contra uma superpotência parece uma atitude inédita, e ao mesmo tempo preocupante.
A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura um ano, tendo iniciado em fevereiro de 2022. Atualmente, o conflito escalou para tensões globais, provocando ameaças a todo momento entre as grandes potências. O Brasil se encontra pressionado entre EUA e Rússia, ambos aliados de longa data, mas procurando manter a posição de total neutralidade.
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