Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do país, provoca a população ao tentar mudar as regras judiciais
Nesta segunda (27), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, demitiu o chefe da Defesa do país por discordar de suas ações. A ação invocou ainda mais protestos da população israelense, que teme a instauração de um governo antidemocrático.
O caos começou quando Netanyahu anunciou um projeto de reforma judicial para Israel. O projeto visa dar ao poder Executivo a capacidade de nomear juízes para a Suprema Corte e anular decisões judiciais com votos de poucos parlamentares. A população enxerga a proposta como um ato antidemocrático, uma forma de manipulação do poder.
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Aeroportos, hospitais, portos e até mesmo redes de fast food entraram em greve total. Elas são guiadas por Arnon Bar-David, presidente do sindicato trabalhista Histradrut. Uma moção de desconfiança chegou a circular pelo Parlamento israelense, com a chance de retirar Netanyahu do poder, mas acabou rejeitada através de votações.
Os EUA, que possuem estreita aliança política com Israel desde a criação do país, com o fim da Segunda Guerra Mundial, se demonstraram preocupados com a situação. Segundo os norte-americanos, o governo israelense precisa, urgentemente, firmar acordos com a população, a fim de manter a democracia.
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