Presidente russo reagiu às afirmações de uma autoridade britânica sobre fornecer projéteis com o composto químico à Ucrânia
Nesta terça (21), o governo de Moscou ouviu relatos de que o Reino Unido anunciou a entrega de tanques de guerra à Ucrânia, junto do adicional de projéteis com urânio empobrecido nas pontas. O composto radioativo, mesmo sendo de menor perigo do que uma arma nuclear, ainda apresenta um passo extremo e definitivo para a escalada global do conflito.
Vladmir Putin, o presidente da Rússia, fez questão de enviar uma mensagem direta aos países:
“Hoje soubemos que o Reino Unido anunciou não apenas a entrega de tanques à Ucrânia, mas também projéteis com urânio empobrecido. Se isso acontecer, a Rússia se verá obrigada a responder” – ameaçou Putin.
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A resposta soa como uma clara e nítida ameaça de guerra contra os britânicos. A afirmação escala ainda mais as preocupações internacionais com o futuro próximo. Para completar, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou que “faltam cada vez menos passos para uma potencial colisão nuclear entre a Rússia e o Ocidente”.
Munições com urânio empobrecido podem perfurar blindagens e estruturas de aço com extrema facilidade. As pontas dos projéteis se queimam durante a trajetória, atingindo com radiação a estrutura que tocar. A ação libera “esporos” de urânio pelo ambiente, por isso a preocupação extrema do uso em combate.
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