Venda de submarinos nucleares para a Austrália visa colaborar com a proteção de Taiwan e outros contra a China
Na segunda (13), o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou um novo acordo de venda de submarinos norte-americanos e britânicos para a Austrália. Em colaboração, os países aumentarão a proteção dos mares Indo-Pacífico, contra quaisquer ameaças da China à países inferiores, como Taiwan.
Acompanhado do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, e do primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, Biden confirmou que a atitude nos mares se trata do novo plano AUKUS. Com isso, surgirão os novos submarinos SSN-AUKUS, criados em parceria entre os três países.
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O plano visa ficar em atividade até meados de 2030, quando os três países já estarão em posse da maioria dos novos submarinos. O total do acordo custará cerca de US$ 245 bilhões (R$ 1,28 trilhões) para a Austrália, com pagamento parcelado até 2055.
A China, por sua vez, se irritou com o acordo. Segundo eles, a união entre os EUA, Reino Unido e Austrália só reforça a ambição com interesses geopolíticos, levando o mundo ao caminho do “perigo”:
“Os três países, em nome de seus próprios interesses geopolíticos, desconsideram completamente as preocupações das comunidades internacionais e estão caminhando cada vez mais no caminho do erro e do perigo” – alertou Wang Wenbin, porta-voz das Relações Exteriores da China.
O governo de Taiwan, por outro lado, agradeceu aos esforços positivos para com o país. Em palavras oficiais, o acordo combaterá a “expansão autoritária” pelos mares.
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