Já consagrada como uma das batalhas mais intensas e sangrentas da Europa, a região acumula corpos de ucranianos e russos
No domingo (5), a batalha pela região de Bakhmut, na Ucrânia, marcou mais um mês de puro impasse e violência entre as tropas russas e ucranianas. Yevgeny Prigozhin, líder do infame Grupo Wagner, clama por mais munições e apoio militar ao governo da Rússia.
Prigozhin deixa claro que, caso os mercenários do Grupo Wagner se retirem de Bakhmut, toda a frente leste russa cairá, resultando em um efeito dominó:
“Se o Grupo Wagner se retirar de Bakhmut, toda a frente desmoronará. Nós somos o cimento, atraímos todo o exército ucraniano para nós, quebrando-os e destruindo-os” – afirmou Prigozhin.
LEIA TAMBÉM:
O chefão do grupo mercenário e militar termina informando que seus homens ocupam o norte, leste e sul da região. Segundo ele, falta “apenas uma estrada” para cercarem aos ucranianos por completo.
A batalha de Bakhmut é marcada por guerra de trincheiras, tanques e bombardeios aéreos. Em notícias anteriores, uma dupla de soldados ucranianos, escondidos em um bunker, relataram que militares do Grupo Wagner “não caíam” e “pareciam zumbis”.
Serhiy Cherevatyi, porta-voz do Comando Militar da Ucrânia, informou que a cidade está devidamente dominada por forças ucranianas. Entre as tropas, estão soldados das Forças Armadas, da Guarda Fronteiriça e da Guarda Nacional.
Sugestão de pauta