Chanceler Olaf Scholz segue pedindo para que a China evite aumentar o conflito
No domingo (5), em reunião com a imprensa, o chanceler alemão Olaf Scholz se encontrou com a presidente da Comissão Européia, Ursula von der Leyen. Juntos, eles pediram mais uma vez para a China não fornecer armamentos aos russos, na guerra da Ucrânia.
Perguntada por uma jornalista sobre se a União Européia aplicaria sanções econômicas contra a China, Ursula respondeu:
“Não temos evidências de que a China queira fornecer armas à Rússia, mas temos de estar atentos todos os dias. A segunda parte da sua pergunta é uma questão hipotética, que só pode ser respondida caso o fornecimento se torne realidade” – afirmou a presidente da Comissão Européia.
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Olaf Scholz, o chanceler alemão, falou de “consequências” contra os chineses. O aumento no tom passa uma sensação de ameaça mais grave do que cortar relações econômicas entre os países. Porém, Scholz não se aprofundou sobre o tema, afirmando estar otimista sobre as intenções da China:
“Acho que haveriam consequências, mas agora estamos numa fase em que deixamos claro de que isso não deve acontecer. Estou relativamente otimista de que teremos sucesso com o nosso pedido, mas teremos de analisá-lo, e teremos de ser muito, muito cautelosos” – disse Scholz à imprensa.
Em reunião anterior com Vladmir Putin, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que a China quer apenas a paz e resolução do conflito. O país apresentou um plano de paz que consiste em 12 etapas. A OTAN o rejeitou, mas a proposta é analisada por Zelensky e Putin.
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