Nova tendência no mercado internacional, testes estão sendo feitos em todo o planeta sobre a melhoria na qualidade de trabalho
Realizada pela Autonomy e pela 4 Day Week Global, a pesquisa sobre a redução da jornada de trabalho para apenas quatro dias trouxe resultados muito positivos. Segundo os dados, entre 61 empresas no Reino Unido, 56 aprovaram a permanência do novo método.
A redução da jornada de trabalho permite que os funcionários produzam com mais paciência e menos estresse. As pesquisas apontaram que não houve nenhuma redução na qualidade do trabalho com o novo método, apenas melhoras. As empresas britânicas afirmam que manterão o novo esquema e sem reduzir os salários.
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Em Portugal, as empresas privadas são as primeiras a tomarem a iniciativa dos testes. Cerca de 90 delas começarão em junho, com investimento de 350 mil euros pelo governo. Essa é uma atitude singela, porém positiva do governo, indicando que “paga para ver” o novo método em ação e gerando os mesmos resultados do Reino Unido.
Quanto ao Brasil, o economista Vitor Filgueiras, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), recomenda fortemente que o modelo revolucionário também seja testado por aqui.
“Um modelo de quatro dias seria plenamente exequível no Brasil, por várias razões. Se você mantiver os salários e diminuindo a carga de trabalho, vai significar uma distribuição de renda” – comentou Filgueiras.
Algumas empresas brasileiras começaram os testes já em 2020, durante a pandemia. A primeira foi a Zee Dog, responsável por vender produtos para pet shops. Eles aprovaram e mantiveram o novo método de trabalho.
Startups de tecnologia, como a Winnin e a Crawly, também adotaram o modelo em seguida. As brasileiras também afirmam que geraram bons resultados entre os funcionários.
Ainda deve demorar para a maior parte do país ceder e realizar os testes, mas o método revolucionário parece que veio para ficar e em nível global.
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