Mobilização no Mar Báltico é a primeira da Rússia em 30 anos, desde os tempos como União Soviética na Guerra Fria
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está reunida em Bruxelas, Bélgica, para discutirem o envio de aviões de guerra para a Ucrânia, após enviarem tanques norte-americanos e alemães.
A Rússia, como resposta direta, está neste momento posicionando navios e submarinos com armas nucleares táticas no Mar Báltico, localizado entre Noruega, Finlândia e Polônia. Tal mobilização é a primeira em 30 anos, desde os tempos como União Soviética na Guerra Fria.
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A informação foi divulgada pela inteligência da Noruega, que monitora o Mar Báltico. Segundo o país, as armas nucleares táticas são “uma ameaça particularmente séria em vários cenários operacionais, nos quais os países da OTAN podem estar envolvidos”.
As armas nucleares táticas são, de fato, bombas de altíssimo poder destrutivo, mas possuindo bem menos quantidade de radiação, assim afetando “apenas” uma cidade ou vários estados. Depende apenas da vontade do governo em questão, do quanto quer destruir o alvo.
Recentemente, o presidente Vladmir Putin anunciou que a Rússia concluiu a produção do torpedo nuclear “Poseidon”. Como divulgado, a arma visa atingir um ponto específico debaixo do oceano, causando tsunamis radioativas para cima do alvo. Segundo o governo russo, o Poseidon pode afundar todo o Reino Unido, por exemplo.
As tensões entre a OTAN e a Rússia crescem à medida que a guerra na Ucrânia se estende cada vez mais, em breve completando um ano.
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