Em passagem pela África, Papa condena a criminalização da homossexualidade em até 50 países
No domingo (5), o Papa Francisco respondeu à dúvidas sobre a comunidade LGBT+. Segundo ele, atos homossexuais são considerados pecados pela Igreja Católica, mas não crimes. Ele protesta contra a criminalização e até execução da comunidade LGBT+ pelo mundo.
“A criminalização da homossexualidade é um problema que não pode ser ignorado. Isso não está certo. Pessoas com tendências homossexuais são filhos de Deus. Deus as ama, Deus as acompanha. Condenar uma pessoa assim é pecado. Criminalizar pessoas com tendências homossexuais é uma injustiça” – afirmou Francisco.
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Francisco lembra que a Igreja Católica aponta que sentir atração pelo mesmo sexo não é um pecado, apenas a realização de atos homossexuais, como beijar e ter relações sexuais. Mesmo assim, ele também condena as famílias que deserdam seus filhos por serem LGBT+, considerando mais uma injustiça e pecado.
Acompanhado do arcebispo Justin Welby e do moderador da Assembléia Geral da Igreja da Escócia, Iain Greenshields, Francisco visitou o Sudão do Sul, na África. Ele passou seis dias em viagem promovendo a paz, uma peregrinação.
Os acompanhantes de Francisco concordam com as afirmações e complementam:
“Não há nenhum lugar na minha leitura dos quatro Evangelhos em que eu veja Jesus afastando alguém. Não há nenhum lugar em que eu veja outra coisa senão Jesus expressando amor a quem quer que ele encontre, e como cristãos, essa é a única expressão que podemos dar a qualquer ser humano em qualquer circunstância” – disse Iain Greenshields.
“Concordo inteiramente com cada palavra que ele disse. Certamente citarei o Santo Padre. Ele disse isso de maneira tão bela e precisa” – disse Justin Welby.
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