Foi a segunda vez que o criminoso passou pelo julgamento
O Ministério Público de Santa Catarina, na última quinta-feira (02), condenou um homem a 30 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado. O fato se deu pela morte de um Policial Militar em Joinville.
O crime aconteceu em 2017, quando o PM J. R. V. foi assassinado no bairro João Costa, na região sudeste de Joinville. A condenação levou em conta a impossibilidade de defesa da vítima e que foi contra um agente de segurança pública.
Em 2019, além do homicídio, o homem foi condenado por organização criminosa e recebeu a pena de oito anos, dois meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado. Mas, foi absolvido do homicídio e dos crimes conexos de receptação e adulteração de veículo automotor por falta de provas.
O MP-SC recorreu da decisão solicitando a anulação do julgamento e pedindo a realização da nova sessão. Dessa forma, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) acolheu o pedido do MP e determinou o novo julgamento.
Segundo a 23ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, a absolvição foi contra as provas apresentadas no processo. Nesse sentido, o caso foi pela segunda vez a júri popular que ocorreu na quinta-feira (02). O criminoso recebeu a pena de 30 anos de prisão em regime fechado.
Sobre o crime
O assassino e outros integrantes de uma facção criminosa foram autorizados a cumprir a “missão” de executar um agente de segurança pública. A princípio, o condenado foi o mandante da ação, pois exercia a função de “disciplina do rigor” da organização criminosa.
Desse modo planejaram e mataram o policial militar no dia 28 de agosto de 2017, dirnaye a noite, por volta das 19h. Cerca de dois membros do grupo, foram até um estabelecimento comercial no bairro João Costa, onde a vítima se encontrava e dispararam 10 tiros.
A ação não deu tempo para que o PM reagisse, o levando ao óbito no local do crime. Logo após, os atiradores fugiram do local em um Ford Fiesta, que estava com placas adulteradas. Em seguida, foram ao bairro Ulysses Guimarães, onde colocaram fogo no carro.
Dessa forma, a fuga continuou com outro veículo, um Corsa, conduzido por um outro integrante do grupo. Ainda sobre o julgamento, os outros integrantes do grupo criminoso foram condenados ainda em 2019 pelos mesmos crimes do autor do Homicídio.
De acordo com a Promotora de Justiça, Barbara Machado Moura Fonseca,“a condenação representou a concretização da justiça que a sociedade catarinense e os familiares do réu esperavam há anos”. A mesma atuou na sessão do Tribunal do Júri.
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