Escolas, universidades e alguns serviços públicos permanecem fechados ou paralisados em ato histórico
Na quarta (1), trabalhadores ingleses e galeses se reuniram para realizarem uma das maiores greves da história do Reino Unido. Em protesto contra baixos salários e condições de trabalho inferiores, professores, funcionários públicos e maquinistas paralisaram os serviços.
A união Trades Union Congress, que representa até 48 diferentes sindicatos, realiza mais de 75 comícios pelo Reino Unido. Eles protestam contra um projeto de lei oficial do governo, apontado como um ataque direto aos direitos da população de realizarem greves.
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O tal projeto de lei propõe a “manutenção” dos níveis básicos de serviço público em caso de paralisações. Ou seja, poderiam ocorrer demissões ou represálias nos setores dos Bombeiros, Saúde e Ferroviário.
Semanas antes à greve, o governo ofereceu aumento de apenas 4% a 5% para os servidores públicos, em um momento em que a inflação no Reino Unido alcança 10,5% anualmente. A situação provocou todos esses protestos.
Cerca de 85% das escolas da Inglaterra e do País de Gales acabarão fechadas ou totalmente paralisadas, pela falta de professores e funcionários. A união das universidades, University and College Union (UCU), também participa da greve, causando o mesmo impacto de paralisação ou fechamento de 150 universidades nos dois países.
Mais de 100 mil membros do Sindicato dos Serviços Públicos e Comerciais paralisam os trabalhos em até 123 departamentos e agências governamentais. Os serviços ferroviários dos países funcionam com apenas 30% da capacidade.
Juntando a enorme inflação e os protestos da população, o Reino Unido pode acabar entrando em uma séria recessão econômica. Isso acarreta uma enorme queda nos padrões de vida dos países, provocando altas demissões e caos público.
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