Após demissões em série, o presidente afirma que a Ucrânia não voltará a ser como no passado
Na terça (24), diversos políticos do alto escalão do governo da Ucrânia renunciaram aos cargos. O motivo é a descoberta de uma série de corrupções durante a guerra contra a Rússia.
Kyrylo Tymoshenko, agora ex-vice-chefe do gabinete de Zelensky, acabou sendo o primeiro a renunciar ao cargo. Ele recebeu acusações de ostentar carros de luxo esportivos enquanto o país se afunda em guerra e mortes. Tymoshenko postou uma foto no Telegram segurando um papel, onde agradece ao presidente Zelensky pela “oportunidade de fazer boas ações todos os dias e todos os minutos”.
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Vyacheslav Shapovalov, agora ex-vice-ministro da Defesa, renunciou em seguida. Ele é acusado de supervisionar a compra superfaturada de suprimentos militares com uma empresa desconhecida e suspeita. O ministro da Defesa, Okesii Reznikov, também está na mira do governo por supostamente colaborar nessa supervisão.
O presidente Volodymyr Zelensky também demitiu os seguintes funcionários de seu governo:
– Oleskiy Symonenko: vice-procurador-geral;
– Ivan Lukeryu: vice-ministro do Desenvolvimento das Comunidades e Territórios;
– Vitaliy Muzychenk: vice-ministro da Política Social;
– Governadores regionais das cidades de Kherson, Kiev, Sumy, Zaporizhzhia e Dnipropetrovsk.
Em pronunciamento oficial, Zelensky afirmou que a Ucrânia “não voltará ao que costumava ser no passado, à maneira como várias pessoas próximas à instituições estatais costumavam viver”.
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