Apesar do número ser menor que 2021, ainda está alto.
Neste ano de 2022, a Delegacia de Proteção à Mulher, Criança, Adolescente e Idoso de Blumenau encaminhou 908 pedidos de medidas protetivas ao Poder Judiciário de SC. Todas fora solicitadas por mulheres vítimas de violência doméstica.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Felipe Orsi, apesar do número ser menor que as estatísticas de 2021, ainda sim é alto.
“Foi um ano bastante intenso, com muitas medidas protetivas encaminhadas ao Poder Judiciário, e também muitas conclusões de procedimentos. Quanto as medidas protetivas, a exemplo do ano de 2021, foram encaminhadas à Justiça mais de 900 solicitações. O número se manteve praticamente o mesmo do ano anterior, porém, ainda tivemos uma grande intensidade de movimentação de medidas encaminhadas para efetivar essa essa proteção as mulheres vítimas de violência”, relatou o Orsi.
Segundo Orsi, a medida vem gerando bastante eficácia no ato de combater a violência contra a mulher.
“A quantidade de violação de medidas protetivas, comparado com o registro originário do boletim de ocorrência, é muito pequena. E o Feminicídio, que é o crime mais gravoso que podemos ter aqui na delegacia, normalmente não ocorre quando há essa medida.”
Antes de mais nada, informamos que a DPCAMI também trabalha em casos de abuso sexual contra menores de idade. O delegado informou que toda semana novos casos chegam na delegacia.
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“Igualmente, assim como o combate à violência contra a mulher, o combate dos crimes contra dignidade sexual de crianças e adolescentes é uma das principais bandeiras aqui na nossa delegacia, e semanalmente, infelizmente temos casos dessa natureza”.
O delegado reforça a importância da atuação dos pais e familiares para o combate dos crimes.
“Nem sempre a criança ou adolescente consegue verbalizar a situação, por isso é importante uma atuação em rede para que sejam detectados sinais de eventuais abusos. A rede de proteção se constitui nos professores, na rede de saúde que atende essa criança, nos pais e parentes próximos, que devem ficar atentos a qualquer situação diferenciadas com aquela criança ou adolescente”, termina Felipe Orsi.
*Com informações do Portal ND+
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