Amir Nasr-Azadani, jogador do Iranjavan FC, enfrenta acusações graves de participar de grupo que planeja atacar a República Islâmica do Irã com armas de fogo
Na segunda (12), as autoridades iranianas prenderam Amir Nasr-Azadani, jogador do time de futebol Iranjavan FC, durante os protestos pela morte de Mahsa Amini. Os protestos, que já perduram desde setembro, tomaram o país e continuam mostrando a tirania do governo do Irã contra a sua população.
No protesto em que Azadani acabou preso, três policiais haviam morrido. O fato provocou revolta entre as autoridades, que começaram a condenar à morte mais de 20 protestantes. Entre os condenados à forca, está o jogador do Iranjavan FC, de acordo com rumores recentes.
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Pouco tempo depois, a FIFPRO, sindicato dos jogadores profissionais de futebol do mundo, publicou em suas redes sociais um protesto contra a condenação de Azadani:
“A FIFPRO está chocada e enojada com os relatos de que o jogador profissional de futebol Amir Nasr-Azadani encara uma sentença de execução no Irã, após protestar pelos direitos e liberdade básica no seu país. Nos levantamos em solidariedade à Amir e pedimos pela remoção imediata de sua punição”
FIFPRO is shocked and sickened by reports that professional footballer Amir Nasr-Azadani faces execution in Iran after campaigning for women’s rights and basic freedom in his country.
We stand in solidarity with Amir and call for the immediate removal of his punishment. pic.twitter.com/vPuylCS2ph
— FIFPRO (@FIFPRO) December 12, 2022
Não é a primeira vez que um jogador do país protesta contra a ditadura no Irã. Durante os primeiros jogos do país na Copa do Mundo, os jogadores da seleção iraniana se recusaram a cantar o hino nacional antes das partidas. O ato fez com que o governo iraniano se sentisse humilhado. Pouco tempo depois, surgiram informações de que o governo ameaçou as famílias dos jogadores e enviou agentes para monitorá-los no Catar.
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