Protestantes conduziram revolta pelas ruas da Asa Norte e queimaram cinco ônibus e três carros; Policiais reprimiram com balas de borracha
Na noite de segunda (12), por volta de 19:30, Brasília se viu diante de chamas e caos. Protestos violentos estouraram na região da Asa Norte, onde manifestantes tentaram invadir a sede da Polícia Federal. Vidros acabaram quebrados, botijões de gás espalhados pelas ruas e ônibus e carros incendiados.
Os policiais rapidamente se agruparam e reprimiram os protestantes com balas de borracha e granadas de gás. Várias ruas acabaram interditadas, inclusive nas proximidades com a Praça dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios.
LEIA TAMBÉM:
A causa dos protestos é a prisão temporária do indígena José Acácio Tserere Xavante, cacique e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Tserere é investigado por reunir pessoas para cometerem crimes antidemocráticos, durante protestos após as Eleições 2022.
O Supremo Tribunal Federal (STF) garante que o indígena está acompanhado de advogados e que tudo está correndo dentro das leis, sem problemas. A situação resultou na violência desenfreada vista na noite do mesmo dia, em Brasília.
Em entrevista, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB-RS), condenou com firmeza as manifestações. Segundo ele, protestos que não sejam pacíficos são “baderna”:
“Compete aos encarregados de manter a lei e a ordem investigar, para que não ocorram generalizações. Todo protesto ordeiro e pacífico é válido, o resto é baderna que tem de ser contida pela aplicação da lei”
Como resultado, houveram prisões, danos à propriedade pública estão sob cálculos e imagens de segurança estão em recolhimento. Brasília amanheceu fechada quase por completo, mas a situação está normalizada por enquanto.
Sugestão de pauta