Empresário que planejou golpe na Alemanha, possui empresas em Santa Catarina desde 2006
A Polícia da Alemanha prendeu 25 pessoas na última quarta-feira (07) pela acusação de planejar um golpe para derrubar o governo na Alemanha e instalar um novo regime político. Um dos presos tem pelo menos duas empresas em seu nome em Santa Catarina.
A princípio, segundo informações, a polícia identificou um dos líderes do grupo como R.V.P., um ex-paraquedista que era responsável por recrutar militares para o grupo.
Segundo os jornais alemães, o preso tem 69 anos e era paraquedista do Exército antes de ser expulso por venda ilegal de armas dos estoques do antigo Exército da Alemanha Oriental. No Brasil, seu nome consta como sócio de duas empresas: uma com atuação na área de energias renováveis com sede em Blumenau. E uma consultoria em gestão empresarial com sede em Pomerode. Ambas continuam funcionando, sendo que foram abertas em 2016 e 2006.
Nesse sentido, segundo o jornal alemão Deutsche Welle, em 2019 alguém postou em uma página de um simpatizante de extrema direita alemão uma mensagem pedindo a “eliminação dos maçons” e acrescentando que “a verdade só estará acessível à humanidade após a mudança do sistema”. Porém, ele finalizou dizendo “saudações do Brasil”.
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Nesse sentido, o suspeito foi preso com outras 24 pessoas na quarta-feira, por fazer parte de uma organização terrorista interna. Assim, planejava derrubar o governo na Alemanha e formar seu próprio Estado. Entre os planos do grupo estava invadir o Parlamento e assassinar seus membros, uma tarefa que seria do braço armado do grupo, comandado pelo preso com empresas no estado, segundo a Promotoria.
Suposto “príncipe” participou do golpe de estado na Alemanha
Segundo o comunicado do promotor, o empresário seria líder do grupo em conjunto com Heinrich XIII PR. A quem a imprensa alemã identificou como o príncipe Heinrich XIII, de 71 anos, descendente da Casa de Reuss, uma dinastia real do Estado da Turíngia. O grupo estaria ligado ao movimento Reichsburger (Cidadãos do Reich) e seguiria as teorias da conspiração do QAnon, nos EUA.
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