O ato de visualizar uma informação do exterior é considerado um crime, pelo ditador Kim Jong-Un, que já mandou executar um jovem por isso
Uma ONG norte-americana, chamada Human Rights Foundation (HRF), têm enviado à Coréia do Norte, pelo mar, garrafas com pen-drives dentro. Nesses pen-drives estão informações sobre o mundo exterior, como filmes, séries, documentários e até informações sobre direitos humanos da ONU.
O ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, considera um crime hediondo o ato de se informar usando de qualquer informação vinda de qualquer outro país. Segundo o jornal britânico The Mirror, um jovem norte-coreano acabou executado por assistir a um filme sul-coreano. Eles apontam que o caso aconteceu na cidade de Hyesan e que serviu como uma mensagem ao resto da população.
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O programa responsável pelas garrafas com os dispositivos, chamado de ‘Flashdrives for Freedom’ (Pen-drives pela Liberdade, em português), já lançou cerca de 2 mil pen-drives ao mar norte-coreano. Seongmin Lee, o líder do programa, disse que até 10 pessoas podem acessar o mesmo dispositivo, com o objetivo de espalhar informação entre até 20 mil norte-coreanos.
Desde 2016, cerca de 130 mil pen-drives foram disponibilizados à Coréia do Norte, contendo os mais diversos conteúdos do mundo exterior. A preocupação cresce a medida que mais pessoas se informam sobre o próprio país e o mundo, tanto do lado norte-coreano quanto do lado exterior. Vidas estão em risco, mas por um bem maior.
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