Mulher embriagada é acusada de tentar atropelar manifestantes em frente ao quartel da Marinha em Itajaí

O incidente ocorreu na última quarta-feira

Na última quarta-feira (23), por volta das 23h, a Polícia Militar foi acionada para o atendimento de uma ocorrência de embriaguez ao volante. O caso aconteceu na avenida Prefeito Paulo Bauer, no Centro de Itajaí.  Chegando ao local, a guarnição encontrou uma senhora, de 62 anos e seu companheiro de 67 anos, sendo cercados por diversas pessoas para que ela não fugisse do local, pois teria causado um acidente ao tentar “jogar” o carro contra pessoas que estavam manifestando no local, em frente ao quartel da Marinha.

Segundo informações, ela relatou que conversou com alguns manifestantes  que estavam presentes para poder estacionar o veículo no local, porém não sabe quem foi. A senhora relata que foi até a manifestação com a intenção de falar a sua opinião, mas não foi autorizado por estar ingerindo bebida alcoólica. Nesse sentido, ao sair do local um adolescente e um homem a acompanharam tentando entender o que aconteceu, e debatendo sobre a polarização até solicitarem que ela fosse embora, acompanhado-a até o Mercado Público. 

Quando voltou após aproximadamente meia hora com a intenção de retirar o veículo do local, um grupo de pessoas veio em sua direção para retirar a chave do carro de suas mãos. Dizendo que ela não sairia do local até a chegada da PM.  Ela então senta-se em uma cadeira no mercado público e pede ajuda. A senhora relata ter ligado para o seu marido e estava esperando por ele quando foi abordada por aproximadamente cinco pessoas, que seguraram sua bolsa, seu celular e não a deixaram ir embora.

LEIA TAMBÉM:

• Policiais apreendem 140 quilos de drogas após desconfiarem de cheiro em automóvel na BR-280 em Mafra

Companheiro da mulher tenta conversar com os manifestantes

O marido da envolvida estava no local e relata que sua mulher ligou para ele e pediu para que viesse até o Mercado Público. Seus pertences foram devolvidos. 

Porém, uma das manifestantes, de 40 anos, contou que conversou com a autora momentos antes dos fatos e relata que assim que a senhora chegou, a abordou para perguntar qual o motivo da manifestação.

Depois de explicado, a senhora pediu para falar no palanque e expressar sua opinião. Porém foi negado por ela apresentar sintomas de embriaguez e estar ingerindo bebida alcoólica. Assim, foi dito para ela ficar no local e ouvir as reivindicações, foi quando a senhora saiu do local e não viu quando ela retornou.

Por fim, a mulher e seu marido vão para à Delegacia para os procedimentos de praxe.