Neuza Back é natural de Saudades no Oeste do Estado e integra o quadro da FIFA
Em 92 anos de história esta é a primeira vez que a Copa do Mundo terá árbitras mulheres.
Seis profissionais foram selecionadas para trabalhar na competição que está sendo realizada no Catar, e uma delas é brasileira. Além disso ela é catarinense, natural do Município de Saudades, no Oeste do Estado.
Seu nome é Neuza Back, que integra o time feminino de arbitragem junto com Stéphanie Frappart (França), Salima Mukansanga (Ruanda), Yoshimi Yamashita (Japão) e Karen Díaz Medina (México).
Dessa forma todas as seis já têm um bom currículo em campeonatos. No entanto assumem que a convocação para a Copa do Mundo do Catar é uma conquista épica na carreira de cada uma.
Neuza é formada em Educação Física. Com a convocação da FIFA a árbitra assistente se torna a primeira brasileira a realizar esse feito.
A profissional já integrou a equipe de arbitragem dos Jogos Olímpicos de Tóquio e o Mundial da Fifa de 2020.
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Além disso, Neuza também foi árbitra na Copa do Mundo Feminina de 2019 e apitou a partida entre Corinthians e Palmeiras na final do Paulistão de 2020.
Time de Peso
A francesa Stéphanie Frappart apitou a final da Copa masculina da França agora em 2022. Ela também arbitrou a final da Copa do Mundo feminina em 2019 e foi a primeira mulher a apitar uma partida masculina na Champions League, principal torneio de futebol europeu.
A japonesa Yoshimi Yamashita também quebrou recordes. Ela foi a primeira mulher a apitar uma partida masculina da Liga dos Campeões Asiática, a maior competição de futebol do continente.
Em janeiro deste ano, a ruandesa Salima Mukansanga se tornou a primeira árbitra mulher em um jogo da Taça das Nações Africanas de futebol. Ela também, aliás, já apitou partidas femininas nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020, bem como, na Copa do Mundo de 2019, na França, na Copa Africana de Nações e na Liga dos Campeões da África.
“Nós enfatizamos que o que conta é a qualidade, não o gênero”, disse o italiano Pierluigi Collina, chefe do comitê de arbitragem da Fifa.
“Eu espero que, no futuro, a escolha de mulheres oficiais de arbitragem de elite para competições masculinas importantes seja percebida como algo normal, e não sensacional”, afirmou Collina.
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