Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre o ataque, considerado como extremamente perigoso
Na manhã de domingo (20), a usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, sofreu sérios bombardeios na sua infraestrutura. Apesar dos danos não serem críticos à maior usina da Europa, o perigo foi o suficiente para alarmar o mundo inteiro.
O território ao redor da usina é atualmente controlado pela Rússia, porém os bombardeios ainda não possuem um responsável. A Ucrânia culpa os russos, e os russos culpam os ucranianos de volta. Enquanto isso, Rafael Grossi, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), avaliou os ataques como “extremamente graves, absolutamente deliberados e seletivos”. Ele completa alertando que os países estão “brincando com o fogo”, e pede para que “parem com esta loucura”.
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Segundo Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, o nível de radiação da usina permanece normalizado, sem danos críticos. Ele complementa acusando a Ucrânia de disparar os mísseis:
“O bombardeio foi conduzido de Marhanets, na região de Dnipro, que é controlado pelos militares ucranianos. Os dispositivos de disparo do inimigo foram neutralizados pelo fogo de retorno da artilharia russa. A radiação na área da usina nuclear permanece dentro da norma”
Já segundo a Energoatom, uma das principais companhias de energia nuclear da Ucrânia, acusa a Rússia pelo ataque. Eles afirmam que houve ao menos 12 acertos na infraestrutura da usina de Zaporizhzhia. A companhia finaliza dizendo que os russos têm como objetivo prejudicar ainda mais o fornecimento de energia ucraniano.
Caso seja destruída, a usina nuclear de Zaporizhzhia, sendo a maior da Europa atualmente, pode causar uma catástrofe ainda maior que a de Chernobyl, em 1986.
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