Principal suspeito de ser o mandante do crime é o ex-companheiro da vítima
Na noite de domingo, 16, uma grávida de 8 meses foi baleada duas vezes, em Itajaí, no Litoral Norte catarinense.
Infelizmente, segundo o delegado Eduardo Ferraz, o bebê morreu, e a mulher seguia internada em estado grave até o final da tarde desta segunda-feira, 17.
Um homem de capacete invadiu a casa onde ela estava e desferiu os tiros, de acordo com informações repassadas a Polícia Militar por algumas testemunhas do crime.
O crime ocorreu no Bairro Fazenda, e a PM foi chamada por volta das 20h. Quando chegaram a residência, os policiais encontraram a vítima sendo socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que depois a levou ao Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.
De acordo com uma irmã da vítima, ela estava em casa com a família quando um homem de capacete invadiu a residência perguntando pela grávida.
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Após a indagação todos ficaram em silêncio, porém ele mandou que todos se deitassem no chão. Em seguida, atirou duas vezes na vítima, que foi atingida na costela e de raspão no pescoço.
Antes de ser levada ao hospital, a grávida disse a irmã que o homem de capacete só poderia ter sido mandado pelo ex-companheiro dela.
Depois do crime, o autor dos disparos fugiu do local. Vizinhos disseram à PM que ouviram os tiros, foram para a rua e viram um homem de capacete fugindo em uma moto prata, mas que não foi possível ver a placa do veículo.
No interior da residência, os policiais encontraram dois projéteis de revólver. Posteriormente as polícias Científica e Civil estiveram no local para investigação. O caso é apurado pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Itajaí.
Vítima reforça suspeitas contra ex-companheiro
Já no hospital, a grávida atingida pelos disparos confirmou à PM a história relatada pelos familiares e disse que não conseguiu reconhecer o homem que atirou, mesmo ele estando com a viseira do capacete levantada.
No entanto ela afirmou que desconfia do ex-companheiro. Ela já tinha registrado um boletim de ocorrência contra ele e tem uma medida protetiva de 2020. Disse ainda que o término do relacionamento foi violento.
Em resumo ela relatou ainda ter receio que ele pudesse tentar matá-la, já que o ex-companheiro tem amigos em comum com o pai do bebê. A grávida declarou que estava com data de parto marcada para fim de outubro.
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