Isso será feito para verificar realmente se a biometria é ou não necessário estatisticamente.
Na última terça-feira (13), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade, uma proposta de projeto-piloto. A proposta visa incluir a biometria de eleitores voluntários no teste de integridade das urnas realizado no dia das eleições.
Em síntese, a proposta foi apresentada pelas Forças Armadas na Comissão de Transparência das Eleições e colocada em votação pelo presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes.
Posteriormente, a votação relâmpago durou menos 15 minutos. A resolução adotada pelo TSE prevê que o projeto-piloto com biometria será feito entre 32 a 64 urnas. O número é de todo o universo de 640 equipamentos que já serão submetidos ao teste de integridade nas eleições de outubro.
O teste de integridade continua igual, e dessas urnas algumas serão retiradas para a realização do teste de integridade com biometria.
Isso será feito para verificar realmente se a biometria é ou não necessário estatisticamente.
A proposta feita por representantes das Forças Armadas prevê que o novo procedimento verifique a eficiência das urnas. Ele ocorreria por amostragem, ou seja, seria aplicado em apenas parte das máquinas.
• LEIA TAMBÉM: Eleições 2022: confira como funciona a urna eletrônica e os protocolos de segurança
Em conclusão, hoje, o TSE prevê a auditoria em cerca de 650 equipamentos, mas sem a participação de eleitores reais nem com o uso do sistema de identificação biométrica.
Por fim, a adoção de mais uma fase de checagem é um pleito dos militares e, segundo O GLOBO apurou, terá de ser submetida ao plenário do tribunal.
Sugestão de pauta