O candidato relatou que o piloto e a equipe presente na aeronave não sabia sobre a presença da droga.
Nesta semana, o ex-assessor especial da Presidência da República e candidato a deputado federal Arthur Weintraub postou um vídeo em seu canal no Youtube que virou polêmica.
No vídeo, o candidato afirma que o voo que decolou levando a delegação da Chapecoense, jornalistas e convidados, caiu em 2017 em razão do sobrepeso de duas toneladas de cocaína que estariam na aeronave.
De acordo com o Portal ND+, Weintraub não apresentou provas. E, inclusive, as autoridades brasileiras desconhecem da informação.
Durante o vídeo, o candidato também relatou que o piloto e a equipe presente na aeronave não sabia sobre a presença da droga. Seguindo, o mesmo contou que tomou conhecimento da informação quando era Secretário de Segurança da Organização dos Estados Americanos, em Washington.
“Isso chegou ao meu conhecimento por causa de um relatório de um policial. O piloto do avião, inclusive, era da Força Aérea Boliviana. Ele sabia pilotar, ele nunca ia deixar um avião cair por falta de combustível. Como ele não sabia das duas toneladas a mais, aconteceu a tragédia”, disse o advogado.
FALA DE ARTHUR WEINTRAUB
“O avião da Chapecoense teria caído por causa de uma sobrecarga de duas toneladas de cocaína, que estavam sendo transportadas em contrabando no avião, sem que o piloto ou equipe soubessem.
Isso daí chegou ao meu conhecimento por causa de um relatório de um policial, quando eu era secretário de Segurança da Organização dos Estados Americanos de Washington.
O piloto do avião inclusive era da Força Aérea Boliviana. Ele sabia pilotar. Ele nunca ia deixar um avião cair por falta de combustível”.
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Logo depois do vídeo, uma nota de repúdio foi emitida pela Associação Chapecoense de Futebol.
NOTA OFICIAL
A Associação Chapecoense de Futebol vem a público a fim de manifestar o seu veemente repúdio em relação às declarações irresponsáveis, malfadadas e caluniosas do candidato a Deputado Federal, Arthur Weintraub, acerca da tragédia ocorrida em 2016 com o avião que transportava a delegação alviverde.
Mais do que repudiar as absurdas manifestações do referido candidato, o clube lamenta a insensatez do mesmo ao utilizar um fato tão sensível na tentativa de promover uma candidatura.
Por fim, a Chapecoense reforça que mentiras construídas sobre as irreparáveis perdas – bem como sobre a dor e o luto de milhares de famílias – são inaceitáveis e não passará despercebido ou impune o fato de estarem sendo utilizadas como trampolim político
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