A confusão aconteceu no dia 24 de dezembro de 2020
Depois de mais de 14 horas de sessão do Tribunal do Júri, nesta terça-feira (16) o juízo da 1ª Vara Criminal da comarca de São José condenou quatro pessoas da mesma família à pena total de quase 80 anos de prisão, em regime fechado.
A princípio a condenação se deu pelo assassinato de dois homens em uma festa de confraternização na véspera de Natal. Três homens e uma mulher foram sentenciados pelos crimes de duplo homicídio e corrupção de menores. Todos tiveram negado o pedido para recorrer em liberdade. Esta foi a 17ª sessão do Tribunal do Júri na comarca de São José em 2022. Há previsão de mais 13 júris nesta comarca até o fim do ano, no total de 30 sessões.
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Segundo denúncia do Ministério Público, na madrugada de 24 de dezembro de 2020 ocorria uma confraternização de uma empresa quando teve início um desentendimento entre dois homens, uma mulher e uma adolescente contra um casal.
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Contudo, a vítima interveio em defesa da esposa e foi atingida com um copo de vidro, que quebrou na sua cabeça. Assim, de acordo com o apurado, a mulher agressora a toda hora instiga seus familiares a agredirem a vítima e, por conta disso, armou-se com um facão.
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Quando todos achavam que a briga havia terminado e a família deixou o local, eles retornaram 15 minutos mais tarde com mais um homem, o filho da mulher que começou a confusão.
O crime em família
Porém, o filho chegou e, sem tomar conhecimento dos fatos, matou a facadas um homem que estava encostado no carro do alvo da família. Essa vítima não tinha envolvimento com a primeira briga. Em ato contínuo, o filho e os outros dois homens do grupo familiar mataram com 10 facadas o homem que tentará defender a esposa.
O Conselho de Sentença reconheceu que o filho da agressora, que não estava na confraternização, matou os dois homens. Por motivo torpe e sem permitir a defesa das vítimas. Por conta disso, ele ganha 28 anos de prisão, em regime fechado.
Sua mãe recebe à pena de 17 anos e quatro meses, por uma das mortes e por corrupção de menores. Em razão de ter filhos menores de idade, ela tem o direito a prisão domiciliar.
Por fim, os outros dois homens da mesma família, que estavam desde o início da confraternização, foram condenados. Cada um teve 16 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pela morte da vítima alvo.Nesse sentido, o total das penas dos quatro familiares é de 78 anos de prisão.
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