O medicamento utilizado pelo Heitor é um dos mais caros do mundo
A família do pequeno Heitor Moreira tenta reverter na justiça uma cobrança de R$ 6 milhões feita pela Caixa Econômica Federal por conta do medicamento Zolgensma, considerado o remédio mais caro do mundo.
Diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME), a família de Heitor descobriu a doença aos três meses de idade. Porém, a AME é uma doença genética rara, degenerativa e progressiva. Assim, seu tratamento é um dos mais caros do mundo. Ele foi custeado pelo plano de saúde do banco, já que um dos pais de Heitor trabalha lá.
Mesmo tendo conquistado o direito de obter o remédio na justiça, o banco quer receber o dinheiro de volta, valor que a família não tem.
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Nesse sentido, a Caixa vem recorrendo. O processo agora tramita no TST (Tribunal Superior do Trabalho), última instância possível. Uma audiência de conciliação deve acontecer nos próximos dias, mas o julgamento pode demorar cerca de dois ou três anos para ser concluído.
Reabilitação da AME contínua
Desde que tomou o remédio, que é uma dose única capaz de interromper a progressão da doença, Heitor já apresentou melhoras. Ele dependia de um respirador 24 horas por dia e agora só usa o aparelho para dormir, além de ter tido progressos motores.
Heitor consegue sustentar a cabeça, ficar sentado e até ficar em pé com a ajuda de aparelhos. Contudo, mesmo depois do remédio, os custos com fisioterapeuta, fonoaudiólogo e para adquirir equipamentos que melhoram a qualidade de vida de Heitor, continuam.
Os custos com fisioterapia são de aproximadamente de R$ 10 mil por mês, valor que os pais da criança conseguem através de campanhas e doações. Contudo, a justiça foi novamente acionada para que o plano de saúde do banco reembolsasse o valor.
De acordo com o Portal UOL, a Caixa foi procurada, mas não comenta questões que estão na justiça.
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