A Escola é um patrimônio tombado pelo IPHAN, integrante do projeto Roteiros Nacionais da Imigração.
Na tarde desta quinta-feira (30), os vereadores Adriano José da Silva, Carlos Adriano Kruger, Edson José Bona, Flávio Germano Buzzi, Vereadora Gilmara Maria Baddaratz Giotti e Haroldo Fiebes, estiveram representando o Legislativo Timboense na inauguração do Restauro e ampliação da Antiga Escola Urbana de Timbó.
A obra foi financiada pelo Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça, no valor de R$ 1,1 milhão. Uma parceria Prefeitura e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
Durante o evento o prefeito Jorge Krueger anunciou que encaminhará para o Legislativo, Projeto de Lei para batizar o empreendimento com o nome de Escola Elisabeth Germer, uma homenagem a professora falecida em 2021.
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Escola de Artes Manuais
A Escola é um patrimônio tombado pelo IPHAN, integrante do projeto Roteiros Nacionais da Imigração.
O local será uma nova escola, agora de Artes Manuais. As matrículas para os cursos iniciam nos próximos meses. O local será administrado com recursos da Fundação Cultural.
“Foi realizada restauração de toda edificação, incluindo cobertura, paredes e esquadrias, com adaptações para acessibilidade. Foi também construído um anexo com sanitários e feito agenciamento das áreas externas. Além da aquisição de mobiliário para as atividades da Escola de Artes Manuais”, explica Suelen Artuso Rocha, arquiteta do Escritório Técnico da Imigração em Pomerode, da Superintendência do Iphan em SC.
HISTÓRIA
Em 1913, a Comunidade Escolar do Benedito Timbó adquiriu uma parte do lote nº 30 da Rua Pomeranos, da Sra. Guilhermina Spiess, onde foi construída, em técnica enxaimel, uma Escola Alemã que teve como primeiro professor o Sr. Fritz Neuhaus.
Após o fechamento forçado das escolas alemãs em 1939, a propriedade foi adquirida pelo Sr. Erwin Theilacker, um jovem aprendiz de sapateiro que iniciou no local as atividades da Fábrica de Calçados Erwin Theilacker.
Durante mais de 60 anos, enquanto propriedade da família Theilacker, a Antiga Escola funcionou como moradia, fábrica de calçados, malharia e empresa de transportes. Em 2000 foi declarada de utilidade pública e desapropriada pela Prefeitura.
Em 2007, o tombamento da Antiga Escola Urbana de Timbó foi parte do projeto “Roteiros Nacionais de Imigração” que teve como objetivos o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural dos descendentes de imigrantes em Santa Catarina e o fomento ao patrimônio cultural como vetor de desenvolvimento sustentável.
O projeto de restauro e ampliação para a Escola Urbana foi contratado pelo Iphan em 2010 e elaborado em colaboração com a Fundação de Cultura e Turismo de Timbó.
Em 2019, o Iphan apresentou o projeto ao Fundo de Direitos Difusos, tendo sucesso na obtenção de recursos para o restauro. As obras iniciaram em fevereiro de 2020.
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