O caso já está rolando na justiça
Após a repercussão de uma denúncia do Pastor Pedro Barreto, Prefeitura de Timbó e empresa dona do terreno envolvido se manifestam.
Em um vídeo que repercutiu nas redes sociais, Pedro denunciava o local, o qual tem piscinas e acredita ser uma “Fábrica de Dengue”.
Nota oficial da Prefeitura de Timbó
Vimos esclarecer acerca da publicação de um vídeo que em termos desmoraliza o Departamento de Vigilância Sanitária de Timbó, perante a opinião pública, quando coloca o departamento como se ele não estivesse cumprindo com seu papel no município com relação aos cuidados de prevenção contra a proliferação do Aedes aegypti, o que não procede.
O autor do vídeo, Pedro Barreto, argumenta que nada está sendo feito com relação a piscinas, situadas na Rua Ruy Barbosa, 721, no sentido de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, e trata o tema como “Fábrica de dengue”, que o Estado teve que intervir, insinuando negligencia do Departamento de Vigilância Sanitária de Timbó.
A verdade é que o local é monitorado como preconiza o Ministério da Saúde, ou seja, através de visitas às armadilhas, instaladas nas imediações deste endereço, (visitas semanais). Visitas a Pontos estratégicos, quinzenais e delimitações de foco. Obs.: Este trabalho é realizado cada vez que se encontra um foco do mosquito Aedes aegypti, que é identificado no Laboratório de entomologia em Blumenau.
Porém, é preciso esclarecer à população que as piscinas apresentadas no vídeo não representam risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, pois o comportamento do mosquito é de procurar por água parada, limpa e em ambiente sombrio para proliferação dos ovos. Portanto, o ambiente que ele insiste em afirmar que é de risco para este mosquito não têm base técnica. Também é preciso esclarecer que o dono da empresa Terrabase Terraplenagem Ltda, proprietário do terreno onde ficam as piscinas, foi notificado a tomar as devidas providências no sentido de que o local não seja foco de insalubridade para risco de outras doenças.
A partir do momento que o referido foi notificado, imediatamente iniciou obras de aterramento das fontes de água que ali se encontravam, apesar de que as mesmas também não representavam risco a proliferação do mosquito Aedes aegypti, pois existiam ali peixes ornamentais que agiam como predadores naturais de larvas de insetos em geral.
A Coordenação do Serviço de Vigilância sanitária possui todos os documentos comprobatórios das notificações que foram emitidas para a referida empresa e poderão apresentar se necessário, para comprovar a legalidade que envolve os serviços de monitoramento ao mosquito Aedes aegypti na cidade de Timbó.
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Nota oficial da empresa Pedra Forte
A situação está assim porque o senhor do vídeo invadiu além uma propriedade que não é sua e o caso está na justiça, aguardando a decisão judicial.
Aliás, no dia 21 de Junho, houve audiência sem nada conclusivo. A empresa, respeitando a justiça, ainda não fechou a piscina, pois ela se encontra no rumo da invasão em questão. Fato que as piscinas frontais foram fechadas.
Por isso a empresa proprietária do terreno está de mãos atadas.
Diferente do cidadão que não esperou a decisão judicial e se apropriou do terreno de terceiros irregularmente, onde já constam vários boletins de ocorrência. Nem o IPTU de onde o cidadão se diz proprietário, ele paga, quem paga é a Pedra Forte. Este é mais um processo.
A vigilância sanitária autuou sim e fez seu trabalho, inclusive vem acompanhando o caso.
Foram secadas várias vezes a piscina, que devido às chuvas, ela volta a encher. Está sendo tratado com cloro conforme a vigilância solicitou até que o caso se encerrre na justiça.
Quem quiser mais esclarecimentos pode vir na empresa Pedra Forte e pedir o número do processo para acompanhamento.
Espero que a justiça seja feita o mais breve possível, relatou Jardel Floriani, proprietário da empresa Pedra Forte.
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