Casas alagadas, desaparecidos, carros destruídos e óbito são resquícios da nova tragédia no estado.
Na noite da última sexta-feira (1°), por volta das 22h15, cerca de 71 sirenes de alerta foram tocadas devido a forte chuva no Rio de Janeiro.
De acordo com as informações, em algumas regiões, a chuva chegou a 100 mm. De acordo com a nota da Defesa Civil ao UOL, o órgão recebeu 14 chamados com pedidos de socorro.
A princípio, oito deles relatavam ameaça de desabamento de estruturas ou infiltração e rachaduras em residências, quatro pediam socorro por deslizamentos de barreira e outros dois não foram detalhados.
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As ligações foram registradas nos bairros de Barra de Guaratiba, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Cidade Nova, Tijuca e Vila Isabel.
Contudo, na Baixada Fluminense, diversos estudantes precisaram dormir dentro de faculdades e trabalhadores passaram a madrugada toda dentro de ônibus.
Posteriormente, moradores de Mesquita informaram que um homem veio a óbito após uma descarga elétrica. Um popular tentou fazer a manobra de reanimação mas infelizmente a vítima não resistiu. O corpo do homem foi colocado em cima de um carrinho para que o mesmo não fosse levado com a força da água.
O Portal Misturebas recebeu com exclusividade informações sobre casas alagadas em Nova Iguaçu , veículos sendo arrastados e perca de móveis.
Uma estudante de nutrição informou que a avó, na qual é cadeirante, precisou ser resgatada pelo filho após a água chegar no pescoço da mesma.
Logo depois, o shopping de Nova Iguaçu, conhecido como Shopping da Pedreira e imediações ficaram completamente alagados.
Nesse ínterim, a água chegou a subir dois metros em algumas localidades e os ventos ficaram em torno de 70 km/h.
Antes de mais nada, outras cidades da Baixada também registraram alagamentos. A Prefeitura de Nova Iguaçu afirmou que a cidade registrou 141 mm de chuva no bairro Moquetá.
Ou seja, o equivalente a 148% da média de chuva do mês de abril.
Na Região dos Lagos já são 11 pessoas desaparecidas após deslizamento de terra em Angra dos Reis, na Costa Verde.
“A gente teve uma noite de ontem e uma madrugada bastante complexa. O pessoal da prefeitura atuou. A gente não tem nenhuma situação em grande via mais crítica. Mas você tem algumas áreas da cidade, principalmente na Zona Oeste mais litorânea, a região das vargens, Guaratiba, partes da Zona Oeste mais próximas do mar, você tem ainda situações de alagamentos. Jacarepaguá também tem situações complexas. Na Grande Tijuca, a situação já baixou, o Rio Maracanã”, afirmou Eduardo Paes.
A primeira vista, parte do forro da Rodoviária Novo Rio desabou. A água caía do teto, inclusive em cima de computadores.
No Hospital dos Servidores do Estado, na Saúde, a escada parecia uma cachoeira. A chuva derrubou o forro de salas do hospital, e o CTI pediátrico foi interditado.
A cidade do Rio entrou em Estágio de Atenção às 9h25 deste sábado (2).
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