A mulher teve ossos do pulso quebrados e um de seus cachorros acabou morto. A Polícia Civil investiga o caso.
No último sábado (20), uma mulher de 42 anos foi ataca por um cão da raça pitbull enquanto passeava com seus dois cachorros o bairro Vila Nova, em Blumenau, Vale do Itajaí. A vítima teve dois ossos do pulso quebrado e um de seus animais acabou morto.
De acordo com Claudia Di Pierri, o pitbull pertence a um vizinho, e estava solto na rua. O cão a encurralou junto de seus animais de estimação, Ariel e Jukinha, e foi para cima dela. Ainda segundo a mesma, ela conseguiu pegar um de seus cachorros no colo, porém, o pitbull a mordeu e puxou Ariel. Por estar perto de um muro baixo, ela conseguiu jogar Jukinha para o outro lado.
“Quando joguei o Jukinha para o outro lado do muro, fui para salvar a outra. Peguei a Ariel da boca do cachorro e foi aí que ela me atacou, perfurou a mão e quebrou dois ossos do meu pulso. Quando joguei a Ariel pelo muro, ela ainda estava com vida, mas aí ele pulou o muro e atacou a Ariel”.
Ariel foi encontrada dilacerada, enquanto Jukinha, estava escondido. Claudia relatou que sua mão estava “praticamente pendurada”. Um vizinho a ajudou, e ela registrou um boletim de ocorrência.
A mulher costumava passear com seus cachorros de estimação acompanhada da filha de 9 anos, mas no sábado, a menina ficou em casa.
“Tenho uma filha de 9 anos, ela sempre vai comigo. Naquele dia, a gente estava muito cansada, dei janta e deixei ela assistindo tevê, e disse: em dois minutos a mamãe volta. Se ela tivesse comigo, não sei o que eu ia acontecer, foi só por Deus”, comentou.
Conforme a Polícia Civil (PC), o responsável pelo cão foi identificado, e os envolvidos serão ouvidos para que um procedimento contra o mesmo seja instaurado.
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Crises de Pânico
Desde o ocorrido, Claudia disse ter tido crises de pânico frequentes, e que foi necessário um acompanhamento psicológico. Ela entrará com um processo judicial contra os donos do pitbull. Segundo ela, todos na rua estão com medo de sair de casa.
“Poderia ter sido uma criança, um idoso. Eu vou até o fim pela minha cachorra e pelos meus vizinhos. A rua sempre estava cheia de crianças, agora está todo mundo trancado em casa, ninguém sai”, disse.
Com informações do G1
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