A perícia inicial identificou que o celular e o carregador não apresentavam sinais de explosão. A hipótese para o ocorrido foi outra.
No último sábado (02), um adolescente de 17 anos foi encaminhado ao hospital após sofrer queimaduras de 1°, 2° e 3° grau pelo corpo. O caso foi registrado por volta das 11h35min, na Rua Armando Odebrecht, no Bairro Garcia, em Blumenau, Vale do Itajaí. O primeiro passo realizado pelo perícia adianta que a causa do incêndio não foi devido a uma explosão do carregador do celular, conforme relato inicial de uma testemunha que presenciou a cena.
Ao que tudo indicia, o fato mais relevante da ocorrência foi o manuseio de um produto para aplicação de brilho em pneus, conhecido como “pretinho”, por parte da vítima, que trabalhava em uma lavação de automóveis. Antes do incêndio ocorrer, o jovem teria derramado parte do líquido sobre a mesa em que estava trabalhando. Havia uma embalagem de 5 litros do produto sobre a mesma mesa onde o carregador foi plugado através de uma extensão.
A perícia explica que, por ser um líquido volátil e altamente inflamável, a hipótese principal é que, ao plugar o carregado na tomada da extensão, teria ocorrido uma centelha, que acabou provocando a ignição do produto pelos gases em suspensão e espalhou as chamas subitamente pelo próprio produto que estava derramado sobre a mesa. Essas chamas teriam atingido a embalagem de 5 litros do produto, e então provocaram o incêndio, que atingiu o adolescente.
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A perícia inicial verificou que o celular e o carregador não apresentavam sinais de explosão. O relatório final deve sair dentro de um mês.
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