O processo corria em segredo de justiça e cinco anos depois o homem foi condenado por abusar de menores em creche da cidade.
O crime aconteceu no dia 8 de abril de 2016 e teria chocado a comunidade de Gaspar. O auxiliar de creche, que na época tinha 20 anos de idade, foi acusado de acariciar as partes íntimas de três crianças enquanto elas dormiam.
Em relato a servente, também funcionada na instituição, disse em depoimento à polícia que havia retornado do almoço e, por volta das 13 horas, estava estendendo roupas quando viu, pela janela de uma das salas de aula, o acusado cometendo o abuso sexual.
O professor auxiliar, que trabalhava há quatro meses no CDI, estava sozinho com os alunos e aproveitou que alguns deles dormiam para cometer o crime.
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O caso repercutiu na cidade inteira e gerou muita revolta, os moradores e pais dos alunos contestavam a decisão do acusado responder o crime em liberdade.
No dia 31 de maio, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) concedeu a ele habeas corpus, garantindo o direito de responder ao processo em liberdade. A decisão revoltou novamente a comunidade que, mais uma vez, foi às ruas protestar.
Seis meses após a decisão, a Prefeitura de Gaspar concluiu o inquérito administrativo aberto para apurar a conduta do funcionário e acabou decidindo pela demissão por justa causa.
Cinco anos após o ocorrido, o auxiliar de professor acusado de abusar sexualmente de uma criança de três anos de idade em uma creche municipal de Gaspar teve confirmada a pena de oito anos de reclusão em regime inicialmente fechado pelo crime de estupro de vulnerável previsto no artigo 217-A do Código Penal.
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