O suspeito manteve as mulheres de reféns enquanto uma delas sacava dinheiro para ele.
Um homem foi morto após trocar tiros com a Polícia Militar (PM) na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, por volta das 16h de domingo (18). O suspeito havia realizado um sequestro-relâmpago de três mulheres. Os policiais informaram que ele manteve as mulheres de reféns enquanto uma delas sacava dinheiro em um Shopping na região central da Capital. Ele possuía mais de 80 passagens pela polícia.
A PM foi acionada e, após o confronto com o homem, as vítimas foram liberadas em segurança. Não foi informado o valor total dos saques realizados, mas cerca de R$ 2 mil foram recuperados pela guarnição no local. A Polícia Civil está investigando o caso.
O comandante do 4° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Dhiogo Cidral de Lima, diz que duas mulheres estavam no interior do veículo em uma rua na região central de Florianópolis. Em depoimento, foi relatado que elas aguardavam uma terceira pessoa, que estava em uma farmácia quando foram abordadas pelo sequestrador.
Ao abordar as vítimas, o homem que estava armado, pediu dinheiro a elas, que o informaram possuir apenas cartões. Ele então entrou no carro e esperou pela chegada da terceira mulher. No relato de uma das vítimas, o suspeito ordenou que uma delas fosse até o shopping sacar uma quantia em dinheiro. Duas mulheres ficaram com o homem armado no carro enquanto a outra entrou no estabelecimento comercial para sacar o dinheiro. Há registro de saque na região da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também.
Dhiogo relatou que a polícia foi informada do caso pela segurança do shopping. “A própria segurança do shopping ligou para a polícia militar. Eles disseram que uma mulher estava visivelmente alterada tentando fazer saque de dinheiro. Ao ser abordada ela informou estar sendo vítima deste sequestro. A descrição do veículo foi feita e conseguimos abordá-los. No local o homem fez menção de revidar e foi alvejado”.
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Após a liberação das mulheres, a PM isolou a área. A delegacia de Homicídios da Capital e o Instituto Geral de Perícias (IGP) foram chamados para ajudar no caso.
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