O caso ganhou destaque nacional após o foragido ser suspeito de matar quatro pessoas de uma mesma família.
A polícia segue há 10 dias na procura pelo baiano Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, conhecido como o Serial Killer do Distrito Federal. O homem foragido possui uma ficha criminal extensa, que vai desde roubo à estupro. Ele passou a ser destaque nacional, após ser o suspeito pelo homicídio de quatro pessoas de uma mesma família em uma fazenda na semana passada.
Desde o ocorrido, o assassino trocou tiros com a polícia, fez outra família de refém, ateou fogo em um carro e mobiliza quase 300 agentes da Polícia Federal, Civil, Militar e Rodoviárias de Goiás e do Distrito Federal, que seguem na busca incansável pelo foragido.
Recentemente, os agentes descobriram que as vítimas de Lázaro foram filmadas nuas e tiveram que realizar oração. Em depoimento, uma das famílias assaltadas pelo homem antes da chacina, descreveu a forma de agir do procurado.
Este crime ocorreu no dia 17 de maio, o baiano assaltou uma chácara em Ceilândia, que fica a 22 km de Brasília, e fez quatro pessoas da família como reféns. Ele chegou sozinho, sob posse de arma de fogo e uma faca. Ele despiu as vítimas e depois as filmou. Roubou dois relógios de pulso, dois aparelhos de telefone celular e R$ 90 em espécie.
No depoimento prestado no dia 18 de maio, uma das vítimas contou que Lázaro causou “terror psicológico” durante as cinco horas que esteve na residência. Ele pediu para que os moradores ficassem de joelhos e rezassem o Pai Nosso enquanto apontava uma arma para eles, e que o mesmo usou luva de proteção o tempo todo.
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Outra pessoa da família assaltada, disse que o foragido pediu para que ela fizesse comida para ele e que ordenou que a vítima bebesse todo o vinho que estava na geladeira. No depoimento, a vítima descreve que Lázaro esteve tranquilo o tempo todo, e que “parecia ser uma pessoa estudada, pois conversava muito bem”. E contou que, ao filmar e fotografar as vítimas nuas, “iria salvar a vida delas”.
O Serial Killer do DF perguntou ainda se havia armas na casa, e que tinha a ordem de “levar a cabeça de alguém”, mas que estava na casa errada. Nos relatos do crime do dia 17 de maio, Lázaro teria se desculpado pela situação, mas ameaçou publicar os vídeos e fotos na internet caso a família procurasse a polícia. Diante dos casos prestados à polícia, o homem fez com que todas as vítimas ficassem sem roupa durante todo o tempo em que esteve no local.
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