O Hospital Municipal Ruth Cardoso, único que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, suspendeu a realização de partos, por causa da superlotação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.
Segundo a unidade de saúde, a medida seria inicialmente temporária, com o prazo estabelecido de 48 horas a partir de segunda-feira, 20 de maio. No entanto, a situação foi reavaliada nesta quarta-feira, dia 22, e o atendimento segue interrompido por tempo indeterminado.
O hospital tem seis leitos de UTI neonatal e 12 recém-nascidos internados precisando de cuidados intensivos, além de duas gestantes, que estão no Centro Obstétrico.
Segundo o município, o problema estaria ocorrendo no hospital que é administrado pela prefeitura, porque pacientes de outros municípios estão busca de atendimento na unidade. Em abril, o pronto-socorro do hospital também ficou fechado por causa da superlotação, mas foi reaberto.
Com a suspensão, os pacientes podem recorrer ao atendimento no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, no Vale. No entanto, nesta quarta-feira, a situação também é critica, já que os dez leitos da UTI neonatal também estão ocupados.
Outra solução está sendo discutida em Itapema, que pretende construir um hospital municipal de grande porte. Mas terça, os vereadores da cidade negaram o projeto de lei que permitia a prefeitura pegar um empréstimo de R$ 20 milhões para construir a unidade.
A administração do hospital solicitou que o Estado compre duas vagas na rede privada, mas ainda não recebeu resposta.
Fonte: G1 | Foto: Ilustrativa
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