Um grupo de pais de Blumenau se mobilizou para cobrar da prefeitura melhorias na infraestrutura das escolas e creches. Eles têm no topo da lista de reivindicações, além da acessibilidade para os deficientes, a adequação de escolas e creches às normas de segurança previstas pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com a secretária de Educação, Patrícia Lueders, acredita-se que cerca de 100 das 123 unidades da rede pública municipal precisam dessa regularização.
Segundo Patrícia, as adequações terão um custo elevado, mas são necessárias e tidas pelo governo como prioritárias. Para uma escola do porte da Anita Garibaldi, seriam necessários mais de R$ 300 mil, afirma ela. Parte do orçamento de R$ 5 milhões para infraestrutura deste ano deve ser usada para esse trabalho, garante Patrícia.
– Temos um engenheiro que veio de outra secretaria com a missão de cuidar da acessibilidade e (alvarás) do Corpo de Bombeiros. Ele está fazendo um levantamento do que cada unidade precisa. A gente tem uma parte do recurso prevista para isso, mas queremos captar cada vez mais, porque é primordial à segurança – explica a secretária.
Conforme Patrícia, não há previsão para o levantamento ser concluído. Ela ainda complementa que quando houver o recurso e os projetos, as obras serão feitas seguindo um cronograma estipulado a partir das unidades indicadas como mais críticas.
Júlio Pereira é um dos cerca de 60 integrantes do grupo de pais. Ele diz que a proposta é trabalhar lado a lado com a Secretaria de Educação e cobrar um cronograma para execução de obras. Com a experiência dentro de uma Associação de Pais e Professores (APP), Pereira afirma que as entidades estão sobrecarregadas com o custeio de melhorias nas unidades.
– Nós entendemos a limitação de recursos, que leva tempo, mas é preciso ter planejamento, meta e transparência nesse processo – reitera o pai.
A prefeitura diz que a mobilização é bem-vinda e vai ao encontro do que busca o governo: estimular a transparência, a participação da comunidade e a utilização das ferramentas de controle social.
A secretária reitera: “A Secretaria de Educação tem o planejamento de curto, médio e longo prazo, e é a partir deste planejamento que vamos atuar. Sempre considerando, claro, as emergências que podem surgir e que automaticamente se tornam prioridade, pois precisamos garantir a segurança das crianças, alunos e profissionais das unidades.”
Fonte: nsc/Por Talita Catie | Foto: Leo Laps
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