A carreta que atingiu o ônibus da Catarinense no sábado, 27 de abril, em Ibirama, estava acima da velocidade permitida no momento da colisão.
A afirmação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a partir de dados do tacógrafo – equipamento instalado para monitorar a velocidade do veículo. Poucos metros antes do local do acidente, na altura do Km 120,9 da BR-470, há uma placa indicativa de 60 km/h.
– Ele estava numa velocidade maior de 60 km/h e menor de 80 km/h. Algo em torno de 70 km/h. Se a velocidade ali é de 60 km/h, com chuva, deveria ser ainda menor. Então, ele (o motorista) estava um pouco mais (rápido) do que deveria, precisou fazer uso do freio, e com a carreta vazia, pneus erguidos, isso diminui o atrito e fez com que (a cegonheira) deslizasse, fizesse um L e causasse o acidente – explica o inspetor da PRF, Manoel Fernandes.
O boletim de acidente feito pela PRF de Rio do Sul, onde consta a dinâmica do acidente e o que pode ter provocado a colisão, está em fase de conferência. Após essa etapa, o documento ficará à disposição das famílias, empresas e autoridades, que darão prosseguimento ao processo.
O condutor da carreta, uma cegonheira com placas de São Paulo, não se feriu. Ele fez o teste do bafômetro, que apresentou resultado negativo.
O veículo pertence à Transneca Transportes Rodoviários, de São Bernardo do Campo (SP). A reportagem tentou contato com a empresa, mas até as 11h30min não obteve retorno.
Quatro pessoas morreram no acidente: três passageiras e o motorista do ônibus. Segundo a assessoria de imprensa da Catarinense, outras cinco vítimas seguem internadas.
Quatro estão no Hospital Regional de Rio do Sul (uma delas está na UTI, com quadro clínico estável) e uma no Hospital Doutor Waldomiro Colautti, em Ibirama.
Fonte: nsc | Foto: Leo Laps
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