O ministro do Desenvolvimento Regional Gustavo Canuto confirmou na terça-feira, 23 de abril, que estão garantidos os recursos para reforma e contenção da rodovia SC-108, que liga Guaramirim à Massaranduba, no Norte de Santa Catarina. A rodovia foi interditada em 18 de fevereiro, depois que, em uma temporada de fortes chuvas, um deslizamento de terra causou uma avalanche de lama sobre as casas da Vila Freitas e rompeu o asfalto de uma das pistas da SC-108.
A rodovia estava interditada desde então, ainda que o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) tivesse um planejamento de liberar as duas outras pistas ainda nesta semana, assim que fosse possível fazer a nova sinalização da via. No anúncio, o ministro informou que serão disponibilizados R$ 3,5 milhões para reconstrução da SC-108.
A notícia foi divulgada pelo governador Carlos Moisés nas redes sociais. Ele informou que foi ao Fórum de Governadores e conversou com o ministro, com quem já havia entrado em contato na semana passada para falar sobre o problema.
O deslizamento de terra e lama caiu sobre 68 casas que ficam embaixo da estrada — pelo menos dez delas foram diretamente atingidas.
Para a liberação da área afetada pelo deslizamento, há duas frentes de trabalho: uma de estudo de recuperação da Vila Freitas e do Morro do Schmidt, coordenada pela Defesa Civil, com solicitação de recursos para a diretoria nacional do órgão; e outra demanda absorvida pela prefeitura, de limpeza das canaletas e da vegetação para recompor o local, evitando que novos deslizamento sejam registrados.
A rodovia estadual é uma das principais vias que liga Guaramirim a Blumenau e por onde escoa parte da produção do município. De acordo com estimativa da prefeitura, aproximadamente 15 mil veículos passam pela estrada diariamente. Desde 18 de fevereiro, o trânsito foi desviado para a avenida Izídio Carlos Peixer, em uma rota quase nove quilômetros maior do que o trajeto pela SC-108.
A cidade decretou a situação de emergência, em 18 de fevereiro. O documento foi reconhecido pela Defesa Civil estadual três dias depois, mas ainda precisa da análise federal. Após a homologação, será possível a postergação de impostos e liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos atingidos.
Fonte: nsc | Foto: Salmo Duarte
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