A prefeitura de Itajaí, no Vale, decretou situação de emergência em saúde pública na segunda-feira, 15 de abril, pelo alto número de focos do mosquito. Agentes devem fazer vistorias e ações de limpeza em todos os bairros para diminuir o risco de transmissão.
Conforme o último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (DIVE), divulgado no começo de abril, são cerca de 630 focos. A Secretaria de Obras deve investir cerca de R$ 900 mil reais para ações de limpeza.
Com o decreto, a prefeitura pode fazer contratações emergenciais em um período de 90 dias, para evitar água parada e melhorar a limpeza da cidade. Entre as ações previstas, está a retirada de entulhos de terrenos baldios.
Ações
Nesta quinta-feira, dia 18, a prefeitura de Itajaí retirou entulhos de casas destruídas em dezembro, uma ocupação irregular onde estavam 20 famílias.
“A gente iniciou por Cidade Nova, São Vicente e Cordeiros, foi definido por ser as regiões que apresentam maior índice de terrenos baldios e sujos, agente já mapeou, depois vai se expandir pro Imaruí, Barra do Rio São João e levando para todo o lado oeste da cidade”, disse o secretário de Obras de Itajaí, Márcio José Gonçalves.
Nos próximos dias também será elaborada uma lei aumentando a punição pra quem não mantiver a limpeza que a prefeitura irá fazer, principalmente em terrenos baldios e calçadas.
Para o trabalho de fiscalização de água parada nas casas, Itajaí tem 87 agentes de endemia. segundo a prefeitura, é o maior efetivo entre os municípios catarinenses. “Nós queremos que a cidade de Itajaí continue sendo uma cidade limpa e bem cuidada. O poder público, a prefeitura, o Semasa e o porto fazendo a parte que nos compete, mas a população também participando”, disse o prefeito Volnei Morastoni.
Fonte: G1 | Foto: Ilustrativa
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