Um menino de nove anos foi picado por uma cobra jararaca no começo da tarde de segunda-feira, 25 de março. O fato aconteceu no bairro Minas, no interior da cidade de Ilhota.
Segundo informações, o garoto brincava em uma área próxima à residência da família quando sentiu uma picada no tornozelo esquerdo. Um dia antes, o terreno foi roçado pelo pai e havia muitas folhas espalhados, fato que talvez tenha levado o animal a sair da toca. No momento que foi picado, o menino gritou. O pai, então, veio em seu socorro e ainda teve tempo de abater o animal com um facão. Em seguida acionou o Corpo de Bombeiros Voluntários de Ilhota que em menos de oito minutos chegou até o local. “Neste tipo de incidente, a rapidez é fundamental no socorro”, explica o subchefe do quartel, bombeiro voluntário William Ribeiro. A equipe prestou os primeiros socorros às 13h47 e às 14h30 o menino deu entrada no Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, onde foi dado continuidade ao atendimento. Ele permanece internado e seu estado de saúde é estável.
O bombeiro William disse que o quartel chegou a avisar a central do helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros Militar, em Blumenau, porém, não foi necessário o transporte aéreo.Ele ainda disse que com o temperatura um pouco mais amena, este tipo de serpente costuma sair da toca em busca de locais mais quentes.
A cobra jararaca, também conhecida no sul do Brasil por jararaca-da-mata (nome científico: Bothrops jararaca) é uma serpente venenosa de até 1,6 m encontrada no Brasil (da Bahia ao Rio Grande do Sul) e em regiões adjacentes no Paraguai e Argentina. Ela possui corpo marrom com manchas triangulares escuras e região ao redor da boca com escamas de cor ocre uniforme, peculiaridades que propicia uma excelente camuflagem. Seu habitat preferencial são locais úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram rato e sapos, seus pratos mais caçados. A jararaca dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas, e gosta de tomar sol após a chuva. A jararaca não é uma das cobras mais venenosas do Brasil, sua picada é mortal em apenas 7% dos casos, porém, o atendimento à pessoa picada precisa ser rápido. – (Fonte Wikipédia)
Fonte: Jornal Metas | Foto: Ilustrativa
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