Há dois anos e três meses à frente do Samae, José Hilário Melato e sua equipe deram mais um passo importante na modernidade da gestão na autarquia. Dentro de aproximadamente 30 dias, será implantado o Sistema de Telemetria. “Esse é mais um sonho que estou realizando”, admite o diretor-presidente.
A telemetria traz três importantes reforços no dia a dia do Samae: mais controle, agilidade e precisão de informação. “A equipe de plantão vai poder acessar à distância as medições de captação e distribuição de água nas nossas quatro estações de tratamento”, resume Melato.
O investimento na tecnologia foi de R$ 500 mil. O sistema também economiza mão de obra, tempo e garante mais segurança ao processo. Dois painéis de controle dos sistemas vão ser instalados: um na sede da autarquia, no bairro Santa Terezinha; o outro na estação do Morro da Igreja, no Centro da cidade.
Dessa forma, Melato avança mais um pouco na sua meta de cumprir o planejamento estratégico de recuperar, ampliar e modernizar a captação, tratamento e distribuição de água no município de Gaspar, que hoje é praticamente todo atendido com água do Samae. “Já atingimos 70% das metas”, revela o diretor-presidente. Nesse percentual incluiu-se a substituição e ampliação de 24 mil metros de rede de distribuição nos últimos dois anos.
O Samae também saiu de uma capacidade de reservação de 2 milhões e 90 mil de litros de água para 4 milhões e 165 mil litros, ou seja, praticamente o dobro em um curto período. E a meta é ampliar ainda mais, o que vai acontecer no primeiro semestre deste ano no bairro Bateias onde será construído um reservatório para 400 mil litros de água. “Tivemos problemas de abastecimento por causa da estiagem no início do ano, o novo reservatório não vai solucionar totalmente o problema, mas vai amenizar bastante”, garante Melato.
O ideal, segundo ele, é fazer a ligação da rede de água dos bairros Bateias e Barracão direto com a estação do Centro da cidade, porém, a autarquia esbarra no Departamento de Infraestrutura Rodoviária (Deinfra) que não libera o acostamento da rodovia para a instalação da rede.
Dificuldades à parte, o Samae segue atacando em outras frentes, como na obra da rua Frei Solano, no bairro Gasparinho que recebeu 1.621 metros de drenagem e 1.900 metros de rede de água, além da troca dos tubos de 85 e 110mm por de 150mm. Na rua Rodolfo Viera Pamplona também está sendo feita a drenagem, assim como na rua Geral do bairro Lagoa, onde o Samae retomou a obra de drenagem. “Evidente que existem problemas pontuais, como em alguns morros onde é difícil fazer chegar a água do Samae, mesmo assim estamos trabalhando para garantir um abastecimento de qualidade à população”, garante Melato.
Ele também observa que a partir dessas e de outras obras, o número de reclamações que chegam aos telefones da central do Samae diminuiu bastante. “O nível de satisfação da população é bastante grande, acredito que o trabalho preventivo dá resultados. É claro que ocorrem rompimentos da rede de água em locais onde estão sendo executadas obras, como na Rodovia Jorge Lacerda e na rua Itajaí, mas na medida do possível temos trabalhado para restabelecer rapidamente o abastecimento”, finaliza Melato.
Fonte: Jornal Metas | Foto: Alexandre Melo
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