Desde dezembro do ano passado até o dia 9 de março deste ano, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) já confirmou 27 casos de dengue no Estado. Metade deles (14) são autóctones, ou seja, foram transmitidos dentro do Estado. Conforme o levantamento, em relação ao último relatório, houve aumento de três casos contraídos dentro do Estado e quatro importados. Ano passado, neste mesmo período, apenas cinco casos haviam sido confirmados.
De acordo com o relatório, os 14 casos contraídos dentro do Estado tem como possível local de transmissão Florianópolis (6), Itapema (3), Itajaí (2) e Joinville (1). Dois casos estão com local indeterminado.
Já os pacientes que contraíram a doença fora do Estado são moradores de Blumenau, Brusque, Florianópolis, Joinville, Palmitos, Santo Amaro da Imperatriz, Seara e Xanxerê. Segundo a Dive/SC, os locais de possível transmissão são São Paulo, Pará, Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
No mesmo período, a Dive registrou notificação de 763 casos da doença. Desse total, 400 já foram descartados, outros 324 seguem sob investigação e 12 estão inconclusivos. Na comparação com o mesmo período de 2018, quando foram notificados 556 casos, observa-se um aumento de 37%.
77 municípios são considerados infestados
Entre dezembro do ano passado e março deste ano, a Dive/SC também identificou 8.172 focos do mosquito Aedes aegypti em 153 municípios. Comparado ao mesmo período de 2018, quando foram identificados 5.320 focos em 121 municípios, houve um aumento de 53,6% no número de focos identificados. Ao todo, 77 cidades são consideradas infestadas.
Segundo a diretoria, o aumento do número de focos está associado ao Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), no qual ocorreu a coleta de larvas pelos municípios infestados, para o conhecimento do Índice de Infestação Predial (IIP).
Febre chikungunya
Entre dezembro e março deste ano, foram notificados 113 casos de febre de chikungunya em Santa Catarina. Desses, um foi confirmado pelo critério laboratorial, 33 foram descartados e 79 permanecem como suspeitos. O único caso importado confirmado até o momento mora em Florianópolis e teve como local de provável de infecção o Pará.
Na comparação com o mesmo período de 2018, quando foram notificados 108 casos, a Dive observou aumento de 5%. Já referente aos casos confirmados, no mesmo período de 2018 havia sido confirmado três casos autóctones e quatro importados.
Zika vírus
No mesmo período foram notificados 28 casos de zika vírus em Santa Catarina, sendo que nove foram descartados e 19 permanecem como suspeitos. Na comparação com o mesmo período de 2018, quando foram notificados 34 casos, a Dive/SC observou redução de 18% nas notificações.
Fonte: nsc | Foto: Salmo Duarte
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