A ex-namorada de Francisco Wanderley Luiz foi procurada pela Polícia Federal (PF), para depor formalmente sobre o “homem-bomba”, que causou explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite da última quarta-feira (13).
Um vídeo circular pelas redes sociais, onde ela foi registrado contando que o atentado foi planejado há muito tempo e, tinha o objetivo de matar o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ela estava em Lages, em Santa Catarina.
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Ex-namorada de Wanderley Luiz, que também era ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC), afirmou que ele falava frequentemente sobre política e que já vinha ameaçando o ministro Moraes desde as eleições, prometendo que o mataria e tiraria a própria vida em seguida.
A mulher acredita que, se ele morreu sem atingir o alvo, não cometeu suicídio, mas sim foi impedido de completar o plano.
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Segundo a ex-companheira, Wanderley havia ido a Brasília duas vezes nos últimos anos: a primeira logo após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando permaneceu dois meses na capital, e a segunda há cerca de três meses, apesar de afirmar que estava em Minas Gerais.
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Ela descobriu o verdadeiro destino do ex-marido ao acessar um e-mail compartilhado e notar pesquisas feitas por ele no Google, sobre o STF.
Francisco Wanderley Luiz, tinha 59 anos e, detonou explosivos contra o prédio da Corte, por volta das 19h30.
Após a primeira explosão, ele teria se deitado sobre um dos artefatos, causando a própria morte, na última quarta-feira (13).
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