O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) investiga possíveis irregularidades na compra de uma plataforma de telemedicina no valor de R$ 547 milhões para a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Segundo a denúncia, a compra, conduzida pelo Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (CIASC), foi feita sem licitação.
O procedimento foi instaurado pela 7ª e pela 26ª Promotorias de Justiça da Comarca da Capital, ambas com atuação na área da moralidade administrativa, a partir de informações veiculadas em órgãos de imprensa denunciando as supostas irregularidades.
A empresa contratada teria se instalado em Santa Catarina apenas três dias antes de apresentar proposta comercial para a contratação, e servidores da SES teriam procurado órgãos do Estado preocupados com pressões para acelerar o processo.
Os promotores de Justiça Rafael de Moraes Lima (7ª PJ) e Andrey Cunha Amorim (26ª PJ) solicitaram esclarecimentos à SES e ao CIASC e pedido de informação sobre o trâmite do processo ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC).
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