Será avaliada a necessidade da medida, especialmente em relação aos potenciais riscos energéticos do país.
O Ministério de Minas e Energia do Brasil do Brasil está próximo de tomar uma decisão sobre a retomada do horário de verão ainda em 2024. O ministro Alexandre Silveira, que está à frente da pasta, retornou das férias na última segunda-feira, 14 de outubro, para conduzir a questão.
Hoje, terça-feira, 15 de outubro, está marcada uma reunião com sua equipe técnica, em Brasília, onde será avaliada a necessidade da medida, especialmente em relação aos potenciais riscos energéticos do país.
De acordo com a Agência Brasil, o ministro deixou claro que, se houver ameaça ao fornecimento de energia, a implementação do horário de verão será inevitável. Ele destacou a importância de considerar o impacto em diferentes setores, balanceando os benefícios para a economia com os possíveis custos em áreas como a segurança pública e aviação.
Silveira também lembrou que o horário de verão é uma política adotada em muitos países desenvolvidos e que a decisão deve ser baseada em critérios técnicos, sem ideologizações.
O Brasil enfrenta uma crise hídrica, considerada a mais severa em 73 anos, conforme dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
A escassez de chuvas tem afetado diretamente as hidrelétricas, essenciais para o sistema energético brasileiro. Apesar disso, medidas preventivas tomadas ao longo do ano têm garantido certa estabilidade no fornecimento de energia até o momento.
Além disso, o ministro garantiu que, se aprovado, o horário de verão não impactará o segundo turno das eleições deste mês, uma vez que a adoção precisaria de um intervalo de ao menos 20 dias para planejamento.
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A decisão deve sair até esta semana, para que o país possa aproveitar a janela de novembro, considerada o período mais favorável para a aplicação da medida.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou recentemente projeções sobre a situação dos reservatórios, indicando que as incertezas quanto ao período chuvoso podem impactar o armazenamento de energia até o início de 2025.
Ainda segundo informado pela Agência Brasil, as projeções apontam para uma possível recuperação dos volumes a partir de janeiro, mas até lá, o órgão continua monitorando a demanda de energia e avaliando a necessidade de medidas preventivas para garantir a segurança do sistema energético brasileiro.
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